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Campanha Outubro Rosa – Prevenir é a melhor maneira de se cuidar!

Outubro Rosa é uma campanha que tem como objetivo alertar o público feminino e a sociedade em geral sobre a importância da conscientização, prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama e também de colo do útero.

O movimento começou a surgir em meados de 1990, quando aconteceu a primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova Iorque, desde então, promovida anualmente na cidade. Entretanto, somente em 1997 é que entidades das cidades de Yuba e Lodi, também nos Estados Unidos, começaram a promover atividades voltadas ao diagnóstico e prevenção da doença, escolhendo o mês de Outubro como epicentro das ações. Hoje o Outubro rosa é realizado em vários lugares do mundo.

No Brasil, as campanhas de conscientização sobre o câncer de mama acontecem desde 2002, porém foram instituídas por lei federal apenas em 2018.A partir de 2011, deu início também as campanhas sobre o câncer de colo do útero em diversos estados. As mídias adotaram o tom rosa para representar esta causa e também motivar ações sociais reforçando ainda mais o assunto durante todo o mês de outubro.

O que é câncer de mama?
Câncer de mama é o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do câncer de pele não melanoma. O câncer de mama responde, atualmente, por cerca de 28% dos casos novos de câncer em mulheres. O câncer de mama também acomete homens, porém é raro, representando menos de 1% do total de casos da doença. Relativamente raro antes dos 35 anos, acima desta idade sua incidência cresce progressivamente, especialmente após os 50 anos. Estatísticas indicam aumento da sua incidência tanto nos países desenvolvidos quanto nos em desenvolvimento. Existem vários tipos de câncer de mama. Alguns evoluem de forma rápida, outros, não. A maioria dos casos tem bom prognóstico.

Quais sintomas do câncer de mama?
O sintoma mais comum de câncer de mama é o aparecimento de nódulo, geralmente indolor, duro e irregular, mas há tumores que são de consistência branda, globosos e bem definidos. Outros sinais de câncer de mama são:

– edema cutâneo (na pele), semelhante à casca de laranja;
– retração cutânea;
– dor;
– inversão do mamilo;
– hiperemia;
– descamação ou ulceração do mamilo;
– secreção papilar, especialmente quando é unilateral e espontânea.

A secreção associada ao câncer geralmente é transparente, podendo ser rosada ou avermelhada devido à presença de glóbulos vermelhos. Podem também surgir linfonodos palpáveis na axila.

Esses sinais e sintomas devem sempre ser investigados, porém podem estar relacionados a doenças benignas da mama.

A postura atenta das mulheres em relação à saúde das mamas, que significa conhecer o que é normal em seu corpo e quais as alterações consideradas suspeitas de câncer de mama, é fundamental para a detecção precoce dessa doença.

Como prevenir o câncer de mama?
A prevenção do câncer de mama não é totalmente possível em função da multiplicidade de fatores relacionados ao surgimento da doença e ao fato de vários deles não serem modificáveis. De modo geral, a prevenção baseia-se no controle dos fatores de risco e no estímulo aos fatores protetores, especificamente aqueles considerados modificáveis.

Os principais fatores de risco comportamentais relacionados ao desenvolvimento do câncer de mama são: excesso de peso corporal, falta de atividade física e consumo de bebidas alcoólicas.

Estima-se que por meio da alimentação, nutrição e atividade física é possível reduzir em até 28% o risco de a mulher desenvolver câncer de mama. Controlar o peso corporal e evitar a obesidade, por meio da alimentação saudável e da prática regular de exercícios físicos, e evitar o consumo de bebidas alcoólicas são recomendações básicas para prevenir o câncer de mama. A amamentação também é considerada um fator protetor.

A terapia de reposição hormonal (TRH), quando estritamente indicada, deve ser feita sob rigoroso controle médico e pelo mínimo de tempo necessário.

 

O que é câncer de colo do útero?
É um tumor que se desenvolve a partir de alterações no colo do útero, que se localiza no fundo da vagina. Essas alterações são chamadas de lesões precursoras, são totalmente curáveis na maioria das vezes e, se não tratadas, podem, após muitos anos, se transformar em câncer.

As lesões precursoras ou o câncer em estágio inicial não apresentam sinais ou sintomas, mas conforme a doença avança podem aparecer sangramento vaginal, corrimento e dor, nem sempre nessa ordem. Nesses casos, a orientação é sempre procurar um posto de saúde para tirar as dúvidas, investigar os sinais ou sintomas e iniciar um tratamento, se for o caso.

Quais sintomas do câncer de colo do útero?
Mulheres com lesões pré-cancerígenas ou com câncer de colo do útero em estágio inicial geralmente não apresentam sintomas. Os sintomas muitas vezes não começam até que a doença se torne invasiva e acometa os tecidos próximos. Quando isso acontece os sintomas mais comuns são:

– Sangramento vaginal anormal.
– Sangramento menstrual mais prolongado que o habitual
– Secreção vaginal incomum, com um pouco de sangue.
– Sangramento após a menopausa.
– Sangramento após a relação sexual.
– Dor durante a relação sexual.
– Dor na região pélvica.

Em casos de doença avançada os sinais e sintomas podem incluir:
– Inchaço das pernas.
– Problemas ao urinar ou evacuar.
– Sangue na urina.

Esses sinais e sintomas também podem ser provocados por outras condições além do câncer de colo do útero. Ainda assim, se algum desses sinais ou outros sintomas suspeitos surgirem você deve consultar um ginecologista imediatamente, para que a causa seja diagnosticada e, se necessário, iniciado o tratamento.

Como prevenir o câncer de colo do útero?
Uma maneira comprovada para prevenir o câncer do colo do útero é a realização de exames, como o exame Papanicolaou e o exame de detecção do papilomavírus humano (HPV), para diagnosticar a presença de lesões pré-cancerígenas antes que elas se transformem em tumores malignos. Uma lesão pré-cancerígenas encontrada pode ser tratada, evitando que se torne um câncer.

O exame de Papanicolau é um procedimento realizado para coletar células do colo do útero que serão analisadas sob um microscópio para determinar a presença de câncer e pré-câncer. Essas células também podem ser usadas para verificar a existência do HPV. O exame de Papanicolaou pode ser feito durante um exame pélvico, mas nem todos os exames pélvicos incluem o exame de Papanicolaou.

O teste de HPV pode ser feito na mesma amostra das células coletadas do Papanicolaou.

 

Referências de pesquisa: antigo.saude.gov.br / inca.gov.br / oncoguia.org.br / wikipedia.org

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