LCD é um tipo de tela, composto por cristais líquidos e polarizadores de luz. Daí o nome, sigla para Liquid Crystal Display (ou “Tela de Cristal Líquido”, em tradução livre). Até hoje, é um dos tipos mais populares de tela.
Por isso, você encontra essa tecnologia em TVs, monitores, celulares e por aí vai. A seguir, o Olhar Digital te mostra como LCD funciona, quais são os tipos de LCD e as vantagens dessa tecnologia.
Como LCD funciona
A princípio, uma tela LCD parece uma coisa só. Mas ela é formada por cinco camadas:
– Backlight (luz de fundo);
– Polarizadora de luz;
– TFT (Transistor de Película Fina);
– Cristal líquido;
– Filtro de cor.
Por isso, na hora de formar imagens, o processo começa na backlight. Ela emite luz para a camada polarizadora, cuja função é orientar a iluminação. Logo em seguida, a camada de TFT aplica corrente elétrica para ativar cristais líquidos. Por fim, vem o filtro de cor (vermelho, verde e azul – o famoso RGB). Ele controla a quantidade de luz colorida e forma a imagem.
Tipos de LCD
O princípio da tecnologia é um só. Mas, a partir dele, se desenvolveram diversos tipos de LCD. Confira abaixo os mais comuns:
TN LCD: em painéis TN (Twisted Nematic), partículas de cristal líquido são posicionadas de forma, digamos, retorcida. É um tipo comum e, geralmente, usado em dispositivos de baixo custo;
IPS LCD: no IPS (In Plane Switching), partículas de cristal líquido seguem alinhamento horizontal. É um tipo mais sofisticado e muito comum em TVs, monitores e notebooks;
VA LCD: no tipo VA (Vertical Alignment), como o nome já sugere, as partículas de cristal líquido ficam em posição vertical. Hoje em dia, essa tecnologia é comum em monitores gamer, por suportar taxas de atualização altas;
PLS LCD: semelhante ao padrão IPS, a tecnologia PLS (Plane-to-Line Switching), desenvolvida pela Samsung, oferece 10% a mais de brilho que este. Por isso, a fabricante costuma aplicá-la em TVs e celulares de baixo custo.
Vantagens dessa tecnologia
Para começar, entre as vantagens do LCD, estão: custo baixo de fabricação, emissão baixa de radiação (painéis de cristal líquido são mais seguros), consumo de energia menor que OLED (graças a backlight de LED e MiniLED) e brilho maior (em ambientes claros).
Já entre as desvantagens, dá para citar: ângulo de visão limitado (cores ficam desbotadas quando vistas de certos ângulos), contraste inferior (por conta do vazamento de backlight) e tempo de resposta mais lento (em comparação ao OLED).
Fonte: Olhar Digital / Infowester
Imagem: Robert Kuhlmann / Wikimedia Commons