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Edição 051 – Rihanna

Robyn Rihanna Fenty (Saint Michael, 20 de fevereiro de 1988), mais conhecida como Rihanna, é uma cantora, atriz e empresária barbadense. Um dos maiores nomes da música pop no Mundo. Sua carreira artística começou profissionalmente em 2003, quando ela realizou um teste para o produtor musical Evan Rogers, no qual foi aprovada. Mais tarde, ela assinaria um contrato de seis álbuns com a gravadora Def Jam. Além de sua carreira musical, Rihanna também é conhecida por seu envolvimento em causas humanitárias, empreendimentos empresariais e na indústria da moda.

Rihanna ganhou destaque na indústria musical após o lançamento de seu primeiro álbum de estúdio, Music of the Sun em 2005, seguido pelo segundo álbum A Girl like Me (2006); ambos foram influenciados por ritmos caribenhos e alcançaram as dez primeiras posições na parada de álbuns dos Estados Unidos. Ela ganhou maior reconhecimento comercial após o lançamento de seu terceiro álbum de estúdio, Good Girl Gone Bad (2007), que incorporou elementos do dance-pop e a catapultou para um estrelato maior, estabelecendo-a como um ícone pop e uma figura de destaque na indústria do entretenimento musical. Rihanna introduziu elementos de música pop, dance, e R&B em seus quatro álbuns subsequentes, Rated R (2009), Loud (2010), Talk That Talk (2011). Todos incorporaram experimentações de vários estilos musicais e consolidaram o sucesso de Rihanna nas paradas internacionais, sendo Unapologetic (2012) seu primeiro álbum número um nos EUA. Seu oitavo disco, Anti (2016), mostrou um controle maior sobre a criatividade artística de sua obra após sua saída da Def Jam. Tornou-se seu segundo álbum número um nos EUA. Além de seus trabalhos solos, Rihanna colaborou com vários artistas de gravação, como Drake, Eminem, Britney Spears e Calvin Harris.

Rihanna se tornou a artista mais vendida digitalmente da história, estabelecendo um recorde no livro de recordes mundiais Guinness. Muitas canções gravadas por ela estão entre as músicas mais vendidas mundialmente, muitas das quais também alcançaram as primeiras posições nas principais paradas internacionais como “SOS”, “Umbrella”, “Don’t Stop the Music”, “Disturbia”, “Take a Bow”, “Rude Boy”, “Only Girl (In the World)”, “What’s My Name?”, “We Found Love”, “Diamonds”, “Love the Way You Lie” e “Work”. Seu trabalho musical foi agraciado com várias condecorações, incluindo nove Grammys, treze Prêmios da Música Americana, doze Prêmios da Billboard e seis recordes mundiais do Guinness.

Rihanna já comercializou mais de 275 milhões de obras musicais em todo o mundo, se tornando um dos dez artistas musicais mais vendidos de todos os tempos. Ela também conseguiu colocar quatorze singles número um na principal parada americana de singles, tornando-a o terceira artista com mais músicas nessa posição. O serviço de streaming musical Spotify a honrou com o título de artista feminina mais tocada de todos os tempos da plataforma. A revista Billboard a nomeou a “artista digital” dos anos 2000, “artista Hot 100” dos anos 2010 e artista “mais importante dos últimos 20 anos”. A cantora foi classificada pela revista Forbes uma das dez celebridades mais bem pagas em 2012 e 2014; a partir de 2019, ela tornou-se a artista musical feminina mais rica do mundo, com um patrimônio líquido estimado em 600 milhões dólares. Residindo em Londres, ela é a terceira artista musical mais rica do Reino Unido a partir de 2020, de acordo com o jornal Sunday Times, com um patrimônio líquido de 468 milhões de libras. A revista Time a nomeou como uma das 100 personalidades mais influentes do mundo em 2012 e 2018. Em 2018, o governo de Barbados nomeou-a embaixadora com funções de promoção da educação, turismo e investimentos.

Biografia
Robyn Rihanna Fenty nasceu no dia 20 de fevereiro de 1988 na pequena cidade de Bridgetown, paróquia de Saint Michael, capital da ilha caribenha Barbados, filha da contadora Monica Braithwaite e do supervisor de armazém Ronald Fenty. Rihanna tem dois irmãos, Rorrey e Rajad Fenty, e duas meias-irmãs e um meio-irmão por parte paterna, cada um nascido de mães diferentes, fruto de relacionamentos anteriores de Ronald Fenty. Rihanna tem ascendência irlandesa e afro-guianense herdada de seus progenitores. Ela foi criada residindo em uma quitinete de três quartos em Bridgetown e vendeu roupas com o pai em uma barraca na rua para ajudar nas despesas de casa. Sua infância foi profundamente afetada pelo alcoolismo e uso de drogas ilícitas por parte de seu pai, o que contribuiu para o casamento tenso entre ele e sua mãe. O pai de Rihanna costumava abusar fisicamente de Braithwaite e ela tentava intervir entre eles para apartar as brigas.

Quando criança, Rihanna foi submetida a diversas tomografias computadorizadas devido as dores de cabeça excruciantes que sofria, lembrando: “Os médicos até pensaram que era um tumor, porque era tão intenso”. Quando ela tinha 14 anos, seus pais se divorciaram e sua saúde começou a melhorar. Ela frequentou a Escola Primária Charles F. Broome Memorial e a Escola Combermere e durante a adolescência, ela foi cadete do exército em um programa sub-militar de Barbados, onde Shontelle, que mais tarde tornou-se cantora e compositora, foi sua sargento. Embora inicialmente pretendesse se formar no ensino médio, ela optou por abandonar os estudos e se dedicar apenas a uma carreira na música.

O primeiro investimento musical de Rihanna foi montar um trio musical com outras duas colegas de classe. Elas foram descobertas em seu país natal, Barbados, pelo produtor americano Evan Rogers. Sem nome ou material, o grupo feminino conseguiu fazer uma audição com Rogers, que comentou: “No momento em que Rihanna entrou na sala, era como se as outras duas garotas não existissem”. Rihanna foi convidada a ir ao quarto de hotel onde Rogers estava hospedado, lá ela interpretou para ele as músicas “Emotion” do Destiny’s Child e “Hero” de Mariah Carey. Impressionado, Rogers agendou uma segunda reunião com a mãe de Rihanna presente e, em seguida, convidou ela para sua cidade natal nos Estados Unidos para gravar algumas fitas demo que pudessem ser enviadas para gravadoras. As gravações eram intermitentes, demorando cerca de um ano para ficarem prontas, porque ela só conseguia gravar durante suas férias escolares. As canções “Pon de Replay” e “The Last Time” foram algumas das canções gravadas para a fita demo, e posteriormente, acabaram por ser incluídas no seu primeiro álbum Music of the Sun. Nesse mesmo ano, Rihanna assinou contrato com a produtora de Rogers e Carl Sturken, Syndicated Rhythm Productions, que passou a gerenciar sua carreira.

No final de novembro de 2021, sites afirmaram que a cantora estava grávida e em dezembro do mesmo ano ela se negou. Mas no começo de 2022 foi revelado que a cantora realmente está grávida de seu primeiro filho com A$AP Rocky, quando o casal foi flagrado durante um passeio pelas ruas de Nova York por um fotógrafo. Em 12 de fevereiro de 2023, após sua apresentação no Super Bowl Halftime Show, foi confirmado que Rihanna estava grávida de seu segundo filho.

Além da música, Rihanna se aventurou em outros empreendimentos e funções profissionais. Seu primeiro livro, auto-intitulado, foi publicado em outubro de 2010. A obra continha fotografias, registradas durante as apresentações da cantora como parte da Last Girl on Earth. A primeira fragrância oficial de Rihanna, Reb’l Fleur foi lançada em janeiro de 2011. O produto tornou-se altamente bem-sucedido — de acordo com uma publicação da Rolling Stone — até o final de 2011 a fragrância já havia gerado um lucro financeiro estimado em oitenta milhões de dólares. Em fevereiro do ano seguinte, a segunda fragrância da cantora, Rebelle, foi lançada. A campanha promocional do produto foi dirigida por Anthony Mandler, que também gravou a campanha promocional de seu perfume anterior. Intitulado Nude, o terceiro lançamento da artista, foi liberado em novembro de 2011. Rogue, quarta fragrância de Rihanna, foi lançada em 14 de setembro de 2013, seguido por uma versão masculina liberada no ano seguinte, chamada de Rogue Men.

Em 2017, a artista lançou sua empresa de cosméticos aclamada pela crítica, Fenty Beauty sob a LVMH. A parceria avaliada em dez milhões de dólares, apresenta Rihanna lançando vários produtos de beleza. A primeira parcela do Fenty Beauty foi lançada em 8 de setembro de 2017, em lojas e na internet, disponível em mais de cento e cinquenta países. Incluía uma variedade de produtos, como marcadores, bronzeadores, compactadores de blush, brilho Labial e folhas de borrão e foi elogiado por sua ampla gama de cores de pele. A revista Time nomeou Fenty Beauty uma das “25 melhores invenções de 2017”, elogiando a amplitude de seu alcance.

Rihanna fez sua estreia como atriz em um participação especial no filme Bring It On: All or Nothing, lançado em agosto de 2006. A artista interpretou Cora Raikes na produção cinematográfica Battleship, lançado em 18 de maio de 2012. O filme é baseado no jogo de tabuleiro Batalha naval. O diretor Peter Berg assumiu a direção e a co-produção da obra. A atuação da cantora atraiu críticas negativas dos principais críticos especializados em cinema, recebendo o Prêmio Framboesa de Ouro por Pior Atriz Coadjuvante. O filme foi orçado em duzentos milhões de dólares e comercializou mais de trezentos milhões de ingressos em todo o mundo. Em 2015, Rihanna dublou a personagem Tip no filme de animação Home, ao lado de Jim Parsons e Jennifer Lopez.

A artista desempenhou o papel recorrente de Marion Crane na quinta e última temporada da série Bates Motel. O programa recebeu elogios da crítica. Em 21 de julho de 2017 é lançado Valerian and the City of a Thousand Planets produção na qual Rihanna também teve um papel importante, a direção é assinada por Luc Besson e trata-se de uma adaptação da série de quadrinhos Valérian et la Cité des mille planètes. Também estrelado por Dane DeHaan e Cara Delevingne a produção foi distribuída em território americano através da STX Entertainment. A artista integrou o elenco feminino do longa cinematográfico Ocean’s 8, dirigido por Gary Ross e lançado pela Warner Bros. em 2018. O filme arrecadou trezentos milhões de dólares em todo o mundo e se tornou um grande sucesso de bilheteria.

Em agosto de 2018, foi relatado que Rihanna estava filmando um projeto secreto em Cuba durante todo o verão daquele ano, intitulado Guava Island, ao lado de Donald Glover. O colaborador de Glover na série Atlanta, Hiro Murai, esteve encarregado da direção do projeto com Letitia Wright e Nonso Anozie. O trailer do filme estreou no dia 24 de novembro no festival PHAROS na Nova Zelândia. A produção de detalhes exatos, não foi anunciado até abril de 2019, quando os primeiros anúncios para Guava Island foram liberados no Spotify em 13 de abril. Mais tarde, foi revelado que a Amazon Studios distribuiria o filme e a Regency Enterprises havia financiado o projeto, sendo lançado oficialmente em 13 de abril.

Em 2006, Rihanna inaugurou sua primeira instituição beneficente, sob o nome de Fundação Acreditar, que visa ajudar crianças vítimas de doenças terminais. No ano seguinte, tornou-se uma das personalidades públicas nomeadas como embaixadoras da campanha Centro de União, Amor e Caridade, que nomeia uma celebridade como representante de uma instituição de caridade diferente em todo mundo. Em fevereiro de 2008, uniu-se a outras figuras públicas e juntos criaram roupas para a linha intitulada Moda contra a AIDS encabeçada pela H&M, que visa aumentar a conscientização e o combate ao vírus HIV-AIDS. Ainda em 2008, esteve ao lado de outras quinze artistas femininas, onde contribuiu com vocais para “Just Stand Up!”, que foi apresentada ao vivo por todas elas juntas em 5 de setembro durante o Resistir ao câncer. O especial televisivo conseguiu a arrecadar mais de 100 milhões de dólares que foram repassados para as unidades hospitalares que cuidam de pacientes diagnosticados com a doença.

Em 2012, Rihanna fundou a Fundação Clara Lionel (FCL), a instituição beneficente leva o nome de seus avós maternos, Clara e Lionel Braithwaite. Os programas atuais incluem o Centro Clara Braithwaite de Oncologia e Medicina Nuclear no Hospital Queen Elizabeth, localizado em Barbados, além de outros programas em prol da educação de crianças. Em novembro de 2012, destinou 100 milhões de dólares a bancos de alimentos para as vítimas do Furacão Sandy. Em março de 2020, doou 5 milhões de dólares para ajudar pessoas financeiramente prejudicadas pela Pandemia de COVID-19. Ela realizou doações adicionais de equipamentos de proteção individual para o estado americano de Nova Iorque e uma oferta de 700 mil dólares em ventiladores para seu país natal, Barbados. Em abril, Rihanna doou mais 2 milhões, em parceria com o empresário Jack Dorsey, que juntos somam-se mais de 4 milhões de dólares arrecadados. O dinheiro foi destinado para fornecer apoio e recursos a indivíduos que sofram violência doméstica devido ao isolamento social compulsório, causado pela expansão da doença.

A capacidade de Rihanna em reinventar sua música, estilo e imagem foi notada pela mídia. Em 2009, a revista New York descreveu os primeiros estilos adotados pela cantora como os de uma “rainha adolescente”, tendo em mente que ela tem a capacidade de mudar sua aparência de maneira drástica e com grande facilidade. Quando ela lançou seu segundo álbum de estúdio, A Girl Like Me (2006), o estilo, o som e a música de Rihanna foram considerados por muitos críticos como demasiadamente semelhantes aos trabalhos de Beyoncé. Em entrevista à revista Look, Rihanna falou sobre as comparações com a cantora: “Beyoncé é uma grande artista e tenho a honra de ser mencionada com ela na mesma frase, mas somos artistas com estilos diferentes”. Durante uma entrevista ao programa Oprah’s Next Chapter, ela revelou que o modelo de “princesa pop” criado pela Def Jam a fez se sentir “claustrofóbica” durante seus primeiros anos com a gravadora. De acordo com a Rihanna: “Eu senti que eles estavam me dando um modelo … eles tinham uma marca, eles tiveram uma ideia do que eles queriam que eu fosse, sem saber quem eu realmente queria ser”. Com o lançamento de seu terceiro álbum, Good Girl Gone Bad (2007), a cantora abandonou sua imagem inocente explorada em seus primeiros trabalhos e apresentou-se trajando um novo penteado, inspirado no corte de cabelo da atriz Charlize Theron no filme de ficção científica Aeon Flux (2005). Ele seguiu os passos de artistas como Jennifer Lopez e Christina Aguilera, que também deixaram sua imagem inocente para dar lugar a um visual e som mais sensuais.

Nico Amarca da revista Highsnobiety escreveu: “ao longo de sua carreira, agora há 10 anos Rihanna foi uma das metamorfoses estéticas mais significativas do mundo”. Ela mudou sua aparência pessoal em várias ocasiões, aparecendo com penteados e cortes de cabelo diferentes desde o lançamento de seu terceiro álbum. Jess Cartner-Morley do The Guardian escreveu: “O figurino de Rihanna é o mais comentado, influente e dissecado no pop. Tudo o que ela usa é reproduzido imediatamente na rua, pois ela vende”. Apesar da cantora ser criticada por suas roupas sensuais, a artista de música country, Miranda Lambert revelou admirar o figurino e o estilo de Rihanna: “Eu não me inspiro necessariamente na coisa toda sem sutiã, mas eu amo que você nunca sabe o que ela vai vestir. Sempre o faz pensar, o que a torna ousada e interessante”.

Em uma entrevista para a jornalista Alexa Chung durante o Vogue Festival de 2015, a designer de Balmain, Olivier Rousteing, elogiou a cantora estilisticamente, comparando-a a alguns dos mais importantes ícones da moda na história da música, como Madonna, David Bowie, Michael Jackson e Prince. Comentando a expectativa cultural de que as estrelas pop devessem ser modelos, Rihanna disse: “[Ser uma modelo] se tornou mais do meu trabalho do que eu queria que fosse. Mas não, eu só quero fazer minha música. Isso é tudo”. Em uma entrevista de 2013 à MTV, a feminista e escritora do livro The Vagina Monologues, Eve Ensler elogiou a artista, dizendo: “Eu sou uma grande fã de Rihanna, acho que ela tem esse tipo de controle sobre sua sexualidade e é aberta sobre isso, ela tem uma enorme graça e é imensamente talentosa”.

Descrita como uma das mulheres mais sensuais de sua geração, ela revelou que ser considerada um símbolo sexual não é uma prioridade e que “é definitivamente lisonjeiro, mas também desconfortável”. Sua aparência a colocou na capa de revistas como Maxim, FHM, Rolling Stone e em dezembro de 2012, Rihanna se tornou a primeira mulher a aparecer na capa da publicação “Homem do Ano” da revista GQ.

Rihanna possui um alcance vocal classificado como mezzo-soprano, com um intervalo que varia desde a nota de Si2 a Dó#6. Enquanto gravava faixas para seu terceiro álbum de estúdio, Good Girl Gone Bad (2007), teve aulas de canto com Ne-Yo. Falando da experiência, declarou: “Eu nunca tive treinamento vocal, então, quando estou no estúdio, ele me diz como respirar e outras coisas … Ele grita essas grandes palavras bonitas: ‘OK, agora quero que você faça staccato. E eu fico como, ‘OK, eu não sei o que é isso’.” A performance vocal apresentada em seu disco Loud (2010) recebeu críticas positivas de críticos especializados em música. James Skinner, do portal da BBC, elogiou os vocais da cantora na faixa “Love the Way You Lie (Part II)” e escreveu que a voz de Rihanna é poderosa e “ao mesmo tempo condutora, íntegra e vulnerável – que ancora a música – e é alta em si”. Escrevendo para o jornal britânico The Independent, Andy Gill, sentiu que “California King Bed” apresenta sua melhor performance vocal. Jon Caramanica, da publicação diária New York Times, declarou: “sua voz se transformou em uma arma de frieza emocional e indiferença estratégica. É decididamente hostil, feita para dar ordens”.

Devido ao fato de crescer e nascer em Barbados, Rihanna foi desde cedo muito exposta a uma variedade de ritmos do Caribe, principalmente reggae, calipso e música soca. Quando ela se mudou para os Estados Unidos, começou a se familiarizar as variedades da música americana; “o rock é um deles, e eu me apaixonei por ele. Agora eu amo rock”. No momento de sua estreia, ela gravou músicas inspiradas em suas raízes caribenhas e descreveu seu som inicial como “uma fusão de reggae, hip-hop e rhythm and blues (R&B), com alguma coisa diferente”. Suas experimentações iniciais de dancehall podem ser encontradas em seu material de estreia, Music of the Sun (2005), e um pouco menos perceptível em seu acompanhamento, A Girl like Me (2006). Kelefa Sanneh, em sua coluna no New York Times, elogiou à combinação de dancehall e reggae em sua obras, dizendo que ambos os gêneros: “Às vezes, parecem duas formas de música furiosamente insulares, mas … Rihanna é apenas a última cantora a descobrir o quão versátil os ritmos eletrônicos de ambos os gênero podem ser”. Visando seu crescimento artístico, em A Girl like Me a cantora expressou experiências pessoais pelas quais garotas típicas de 18 anos passam em baladas que foram descritas como elegantes e maduras.

Após seu segundo álbum, a música de Rihanna passou a incorporar uma ampla variedade de gêneros, incluindo pop, R&B, reggae, dubstep, hip hop e electronic dance music (EDM). No âmbito lírico, passou a explorar na maioria das vezes, temas envolvendo relacionamentos amorosos, sua carreira musical passou a imprimir novas ideias musicais e ela afirmou que queria “fazer música que pudesse ser ouvida em partes do mundo em que eu nunca estive”. Durante uma crítica para Good Girl Gone Bad (2007), a revista Slant escreveu que Rihanna “finalmente descobriu que é uma artista de música dance e a maior parte do álbum é composta por faixas de dance-pop em andamento acelerado como “Push Up on Me” e “Don’t Stop the Music”. Isso marcou uma partida do som caribenho explorado em seus álbuns anteriores e é descrito como um ponto de virada em sua carreira. Enquanto a primeira metade do álbum compartilha muitas influências pop dos anos 80 com músicas como “Don’t Stop the Music” e “Shut Up and Drive”, a segunda metade recua para o R&B padrão.

Gravado após sua intérprete ser vítima de agressões físicas por parte de seu então namorado, Chris Brown, Rated R (2009) contém um tom muito mais sombrio e apresenta ao ouvinte um conteúdo lírico regado de cunho emocional no qual a reflete as experiências autobiográficas de Rihanna ao longo de 2009. Em Loud (2010), a artista reflete sobre a diversão e energia que ela teve durante a gravação do obra. O álbum é uma mistura de baladas, hinos energéticos e canções de cunho emocional. Talk That Talk (2011) é semelhante ao Rated R, pois ambos incorporam gêneros como hip hop, R&B, dancehall e dubstep em sua musicalidade. Tanto Loud quanto Talk That Talk são obras que exploram em demasia a sexualidade em suas letras (“S&M” e “Birthday Cake”) e apresenta um retorno de Rihanna às suas raízes dancehall (“Man Down” e “Watch n’ Learn”). Ela também incorporou elementos da música house em sua obra, como apresentado em “We Found Love”, “Only Girl (In the World)” e “Complicated”. A primeira metade de Unapologetic é composta por canções minimalistas e “melosas” derivadas de EDM e hip hop sulista americano, enquanto a segunda metade é voltada para baladas que incorporam música disco e estilos derivados do reggae e rock. Muitas das letras do álbum abordam a relação de Rihanna com Chris Brown, com uma segunda metade de canções mais leves que têm referências a uma vida amorosa disfuncional. Anti representa um afastamento em relação ao seu predecessor, deixando para trás os gêneros club e dance para dar lugar a um som predominantemente pop, hip hop soul e R&B com elementos de dancehall e música soul. A produção do disco foi caracterizada como sendo dark, com camadas esparsas, seu conteúdo lírico aborda predominantemente temas amorosos, explorando o que significa estar apaixonado, se machucar, precisar de alguém e ser verdadeiro consigo mesmo. A música de Rihanna também contém amostragens de gravações realizadas por outros artistas (“Cheers (Drink to That)” e “Don’t Stop the Music”).

Rihanna nomeou a cantora pop americana Madonna como seu ídolo e maior influência artística. Ela disse que ainda criança almejava ser a “Madonna Negra” quando crescesse e a elogiou por sua capacidade de se reinventar constantemente e com sucesso ao longo de sua carreira. “Acho que Madonna foi uma grande inspiração para mim, especialmente em meus primeiros trabalhos. Se eu tivesse que examinar sua evolução ao longo do tempo, acho que ela reinventou com sucesso seu estilo de roupas e música todas as vezes. Ao mesmo tempo, é uma força real que permaneceu no entretenimento em todo o mundo”. Outra grande influência na música e na carreira de Rihanna tem sido Mariah Carey. Ela revelou que a música de Carey, “Vision of Love”, foi a canção que a fez querer dedicar-se à música e tudo o que Mariah fazia, ela também tentava fazer. Crescendo assistindo a vídeos da lenda do reggae jamaicano Bob Marley, devido a sua grande popularidade no Caribe. Rihanna expressou sua admiração por Marley, dizendo: “Um dos meus artistas favoritos de todos os tempos … realmente abriu o caminho para todos os outros artistas fora do Caribe”. Rihanna construiu um santuário em sua casa dedicado ao músico e incluiu em seu repertório um cover de sua canção “Is This Love” e “Redemption Song” de Bob Marley & The Wailers durante suas turnês de concerto.

Durante sua infância, ela andava por aí cantando canções de Whitney Houston como “A Whole New World” simulando um microfone com sua escova de cabelo, tanto que seus vizinhos começaram a chamá-la de “Robyn Redbreast”. Ela também afirmou que uma das primeiras canções que ela lembra que a fez se apaixonar pela música foi: “I Will Always Love You”. “Foi muito inspirador e me fez desenvolver uma paixão pela música; na verdade, ela é parcialmente responsável por eu estar aqui nesta indústria”. Rihanna comentou que Janet Jackson foi um dos primeiros ícones femininos da música pop com quem ele pode se identificar e que a cantora Aaliyah teve um enorme impacto em seu estilo. Rihanna citou o quarto álbum da cantora Brandy, Afrodisiac (2004), como a principal inspiração para a concepção de seu terceiro álbum, Good Girl Gone Bad (2007). Outros artistas musicais no qual Rihanna já expressou sua admiração, incluem os cantores Beyoncé, Celine Dion, Alicia Keys, Grace Jones, Fefe Dobson, Prince, e o grupo Destiny’s Child.

Referências de pesquisa: Wikipédia

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