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Após falhas, Cubesat lunar da NASA se aproxima de seu destino final

O cubesat CAPSTONE, da NASA, após quatro meses de viagem, já está próximo do seu destino final: a Lua. Os funcionários da agência espacial norte-americana estimam que a sonda chegará em 13 de novembro, e levará pelo menos cinco dias para analisar dados, realizar manobras de limpeza e confirmar que está bem inserida na órbita da Lua.

CAPSTONE é uma abreviação do inglês para “Cislunar Autonomous Positioning System Technology Operations and Navigation Experiment”. Trata-se de um pequeno observador, de 25 quilos, da Lua que foi enviado ao Espaço, em junho deste ano, apra estudar o astro que brilha no céu noturno terrestre.

A jornada até a Lua contou com alguns percalços, como o escurecimento da pequena sonda, no início de julho, pouco tempo após a separação do ônibus espacial Photon da Rocket Lab. Nessa ocasião, a equipe responsável pela missão conseguiu identificar rapidamente o problema e restituiu a comunicação com a sonda, no dia seguinte. Em um momento posterior, a CAPSTONE experimentou outra falha, que colocou a missão em risco. Felizmente, mais uma vez, a equipe conseguiu reverter o problema e colocou a sonda de volta em seu caminho para a Lua.

Em um comunicado, o CEO da Advanced Space, Bradley Cheetham, declarou que todas as situações enfrentadas pela sonda e pela equipe mostram a resiliência e o empenho empregado por todos na missão. Cheetham também é o principal investigador da CAPSTONE.

Colaboração entre a CAPSTONE e o Lunar Reconnaissance Orbiter
De acordo com a NASA, o cubesat está indo para uma órbita de halo quase retilíneo (NRHO) ao redor da Lua. Esse mesmo caminho altamente elíptico também será ocupado pelo Gateway, uma pequena estação espacial que a NASA planeja construir como parte do programa Artemis.

Apesar de ninguém ter testado na prática, os cientistas acreditam que esse tipo de órbita lunar é altamente estável. Em todo o caso, a CAPSTONE será a primeira a fazer essa verificação, além de observar outras importantes características no ambiente da Lua, como testes de comunicação e navegação. Alguns desses testes serão conjuntos com o Lunar Reconnaissance Orbiter da NASA, que circula a Lua desde 2009.

Fonte: Olhar Digital

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